O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), desembargador Luiz Carlos Figueirêdo, recebeu nesta quarta-feira (18) uma visita de cortesia da procuradora-geral em exercício do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Lúcia de Assis. Na ocasião, a representante do MPPE explicou que o órgão está renovando seu planejamento estratégico e, para tal, vem dialogando com diversas instituições com o objetivo de aumentar a cooperação e articular várias ações.

Presentes na reunião, além do desembargador e da procuradora, a diretora-geral do TRE-PE, Isabela Landim; o procurador-regional eleitoral do Ministério Público Eleitoral, Francisco Machado Teixeira e o coordenador de projetos estratégicos do MPPE, Arnaldo Guimarães.

O MPPE está dando início a mais uma etapa da revisão do Ciclo da Gestão Estratégica para o período 2018-2023. Dentro deste processo, está ouvindo representantes da sociedade civil bem como gestores públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A ideia é coletar experiências e sugestões e assim montar a linha de atuação do MPPE nos próximos seis anos. “Queremos aprimorar nossas formas de atuação”, disse a procuradora Lúcia de Assis. O presidente do TRE-PE se colocou à disposição para o que for preciso no sentido de colaborar com o MPPE.

O desembargador Luiz Carlos Figueirêdo, inclusive, convidou o procurador-regional eleitoral para, juntos, responderem às questões encaminhadas pelo MPPE. Trata-se de um questionário sobre prioridades e formas de aprimoramento do órgão. Instituições como o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), governo do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado (TCE) também já foram consultadas.

Durante a reunião, o desembargador Luiz Carlos Figueirêdo pediu o apoio do Ministério Público para dar mais celeridade aos processos eleitorais (inclusive os de prestação de contas de candidatos). Também pediu a colaboração para orientar gestores públicos sobre o processo de rezoneamento eleitoral e, principalmente, no sentido de reforçar as ações de biometria nas 39 cidades pernambucanas que estão, atualmente, passando pelo processo de recadastramento. "Queremos o envolvimento do juiz, do promotor, do pessoal do cartório, dos gestores públicos, funcionários etc", disse o presidente do TRE-PE, interessado em reforçar ainda mais a participação da população na biometria.