Um dia antes do início do período de propaganda eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) promoveu um encontro entre membros do Tribunal e líderes das mais variadas religiões. O objetivo do encontro foi trazer reflexões sobre a participação das religiões no processo eleitoral. O presidente do TRE-PE, des. Luiz Carlos Figueiredo, abriu o evento esclarecendo que a intenção do Tribunal não é impedir que uma comunidade religiosa tenha suas preferências políticas e nem reprimir discussões internas em qualquer que seja o ambiente. Entretanto, usar a posição de líder religioso para direcionar o voto dos fiéis de forma coercitiva constitui desrespeito a legislação. “O que não é legítimo é que dentro da instituição religiosa, constituída com o propósito de união transcendental, se passe a usar a máquina da igreja em função de não deixar que o eleitor escolha de forma arbitrária”, afirma o presidente.

Durante todo o diálogo reforçou-se a importância da garantia de um processo eleitoral limpo e justo. “Se cada um respeitar as regras gerais e a liberdade individual de escolha, tendemos muito mais a nos unir do que nos separar”, disse o presidente.

No evento foram esclarecidos pontos sobre a legislação eleitoral e detalhadas as regras que norteiam as propagandas. Na ocasião o assessor-chefe da Corregedoria do TRE-PE citou o que é e o que não é permitido durante as campanhas, além de informar os mecanismos que o Tribunal tem para intervir no uso indevido da propaganda, como a Central de Denúncias e o aplicativo de denúncias online, Pardal.

O evento contou com a participação de centenas de líderes religiosos e o com o coordenador do Movimento Popular de Pernambuco, Fernando Moreira, que destacou que os assuntos abordados foram essenciais para o esclarecimento de até onde vai a permissão para divulgar propagandas eleitorais. “Quero agradecer ao TRE pelo evento tão importante. Que nós possamos levar essas informações aos quatro cantos de Pernambuco”, disse.

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