O Seminário Internacional sobre a Corrupção e Estado de Direito foi aberto na noite da quarta-feira (24) e vai até a sexta-feira (26). O presidente do TRE-PE, desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, recebeu magistrados e servidores de vários países para debater o tema. "É uma honra patrocinar um seminário deste porte. Aqui serão debatidos assuntos que o nosso país vem passando à limpo. Teremos aqui palestrantes de vários países que trazem suas experiências para trocar com as nossas", afirmou Antônio Carlos na abertura.

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa, falou aos convidados em seguida. O juiz destacou que, apesar do momento especialmente sensível que vive o Brasil no que toca à corrupção, este é um problema mundial e que exige, portanto, uma atuação internacional. "Com a globalização, o avanço das tecnologias e esta interação imensa que experimentamos atualmente, o crime rompe as fronteiras com mais facilidade. O capital não tem fronteiras, e o crime organizado vive do sistema financeiro. E nós perdemos recursos que poderiam ser investidos em direitos sociais", disse João Ricardo, ao defender a importância do seminário.

A presidente da União Internacional de Magistrados (UIM), Maria Cristina Crespo Haro, também ressaltou que o tema transcende fronteiras. Para a juíza, o evento "honra o projeto traçado há dois anos pela UIM" e colabora para sua existência e objetivo, que é a independência judicial.