Vacinas contra o coronavírus-19: tomar ou não? Se sim, qual delas?

Médico do TRE-PE, Dr. Alfredo Leite dá orientações aos servidores sobre as vacinas contra o coronavírus.

Imagem TSE novo coronavírus (Covid-19)

Comparados aos animais, os vírus são criaturas notavelmente simples. Têm uma capa que envolve o RNA, e pouco mais que isso. Nós, seres humanos, estamos no topo da cadeia evolutiva. Somos organismos muito mais complexos que os vírus – nosso problema é que, além de complexos, nós somos complicados.

Explicando melhor: o coronavírus age sem pensar: não sabe exatamente o que é um homem, mas entra mesmo assim em nossos corpos, invade as células dos nossos pulmões, destrói essas células, e pula fora para infectar outros humanos. Não perde tempo com bobagens – ele garante a sobrevivência de seus semelhantes, e pronto. Nós, por outro lado, somos evoluídos, só que pensamos demais. Sabemos quem é nosso inimigo. Aprendemos como ele penetra em nossos corpos, e também como evitar isso (mas não conseguimos colocar em prática o distanciamento social e o uso de máscaras). Podemos descrever cada molécula do coronavírus em detalhes, e por causa disso criamos em tempo recorde vacinas eficazes para combatê-lo – mas por causa da nossa “complexidade”, alguns de nós questionam - sem fundamento - a qualidade dessas vacinas, e relutam em utilizá-las. Certos governos humanos não enxergam a importância vital das vacinas para salvar as vidas e a economia.

Se tivesse senso de humor, o coronavírus estaria dando gargalhadas.

As vacinas que estão sendo aplicadas em todo o mundo têm modos de ação diferentes (algumas usam tecnologias já consagradas, outras são inovações extremamente bem vindas). A eficácia varia um pouco entre elas, mas há um ponto em comum – todas reduzem fortemente a ocorrência dos casos graves da doença. Caso consigamos vacinar a maior parte da população, após algum tempo as mortes serão raras, restando basicamente os casos leves – esse precisa ser o nosso sonho maior.

As variantes do coronavírus já estão circulando pelo mundo. Mas a comunidade científica já está modificando a estrutura química das vacinas para encarar os novos vírus mutantes. Vai ser um jogo de gato-e-rato, onde nós – os ratos – precisamos ser mais espertos. Provavelmente vai acontecer com as vacinas contra o coronavírus aquilo que vem ocorrendo com a da gripe: o vírus muda a cada ano, e nós adaptamos as vacinas a ele.

As reações colaterais graves às vacinas são muitoraras. Mas se algum não vacinado pega uma COVID grave, todos sabem o que acontece – e o arrependimento que certamente virá depois.
Se você conhece alguém que ainda tem dúvidas quanto à vacinação, tente trazê-lo ao século XXI, e diga que ele será bem-vindo.

Por Dr. Alfredo Leite

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