O Brasil comemora neste dia 3 de maio o Dia Nacional do Pau-Brasil, árvore que originou o nome do país e se tornou seu símbolo. A data foi instituída em 1978 pela Lei Federal nº 6.607, que definiu a espécie como Árvore Nacional.
Espécie nativa da região da Mata Atlântica, o pau-brasil era conhecido pelos povos indígenas como Ibirapitanga (madeira vermelha), devido à sua coloração.

É pela cor do seu cerne que o pau-brasil tornou-se mundialmente famoso. Isso porque, a despeito da casca cinza-escuro, a árvore apresenta um miolo rosado e um extrato que gerou tinta vermelha para diversas finalidades. Sua madeira foi indicada inclusive para a fabricação dos arcos de violino.

A árvore atingiu seu auge no período colonial como uma das principais fontes de renda do país; seu corante avermelhado foi usado por muitos anos pelos europeus para fabricar tecidos de luxo e tinta para escrever. O uso indiscriminado que gerou a exploração desmedida fez com que, em 2004, a árvore entrasse para a lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção.

Atualmente, o pau-brasil é protegido por lei e não pode ser cortado nas florestas. Ações de plantio procuram reproduzir as espécies nativas, dentre elas nossa árvore-símbolo, resgatando a memória dessa importante árvore nacional.

Antes da chegada dos portugueses no Brasil, o pau-brasil ocorria naturalmente nos domínios da Mata Atlântica desde o Rio Grande do Norte até São Paulo. A cor avermelhada de sua madeira chamou atenção naquela época, pois era considerada perfeita para tingimento de tecidos e até então o acesso a corantes vermelhos era muito restrito.

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