Coordenadoria de Atenção à Saúde do TRE-PE fala sobre prevenção e combate a asma
Falando sobre asma

Texto por Dr. Alfredo leite
Falta de ar, chiado, aperto no peito. Noites mal dormidas por causa dos sintomas. Limitação para trabalhar, para fazer exercícios e para o lazer. Risco de hospitalização e mesmo de morte.
O compositor alemão Beethoven, um dos maiores gênios de todos os tempos, teve sua vida perturbada pelos sintomas da asma. Che Guevara, médico e revolucionário, viu sua trajetória marcada – e atrapalhada - pela doença. John F. Kennedy, um dos mais famosos presidentes dos EUA, também. Como eles, muitos personagens históricos e cidadãos comuns padeceram durante milênios dessa enfermidade respiratória.
A multicampeã maratonista portuguesa Rosa Mota é asmática. Assim como nosso César Cielo, nadador medalhista de ouro nas olimpíadas de 2008. Pode-se dizer que esses últimos, contrastando com os mais antigos, beneficiaram-se da verdadeira revolução que ocorreu no tratamento da asma nos últimos 40 anos.
O uso dos corticóides inalatórios permitiu o melhor controle dos sintomas da doença, a redução drástica dos episódios de exacerbações (as “crises de asma”), das idas a emergências , das internações e das mortes pela doença. Isso tudo, com efeitos colaterais mínimos e controláveis.
Hoje o acesso a essas medicações, bem como a outras que vieram a aperfeiçoar significativamente o tratamento dos asmáticos, está muito facilitado, inclusive pelo SUS.
Não há mais razão para sofrimento desnecessário.
“When you can’t breathe, nothing else matters” - em tradução livre, “se você não consegue respirar, nada mais importa”, é o lema da American Lung Association. Respiremos e sigamos em frente!