Centro de Memória do TRE-PE recebe projeto educativo da Câmara Municipal de Cortês
Estudantes aprenderam sobre a história do voto no país e simularam uma eleição na urna eletrônica

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), através da Escola Judiciária Eleitoral (EJE), recebeu, na manhã desta quarta-feira (13), 18 estudantes que integram a atual edição do projeto educativo Câmara Mirim, promovido pela Câmara Municipal de Cortês, cidade da Mata Sul do estado. Durante o passeio, alunas e alunos fizeram uma visita guiada ao Centro de Memória Eleitoral (Cemel) e puderam conhecer a urna eletrônica de perto.
Assim que chegaram, os estudantes foram recebidos pelo Chefe de Assistência de Programas Institucionais, Henrique Pereira, e pelo vice-diretor da EJE, Gustavo Cardim, ao lado das estagiárias Eloíza Barbosa, Maria Luísa Guerra e Maria Yasmin Gomes, que conduziram o grupo e explicaram sobre a história do voto no país. A visitação abordou desde o início do processo eleitoral, passando pela instituição da Justiça Eleitoral, até os pleitos mais recentes.
Após se aprofundarem na parte histórica, a turma, composta por jovens de 11 a 14 anos do ensino fundamental, participou de uma dinâmica no auditório Augusto Duque, onde simularam uma votação para prefeita e prefeito. Cinco deles se candidataram ao cargo, apresentaram suas propostas para a cidade e, em seguida, votaram e foram votados.
“Entendemos que despertar desde cedo o interesse pela política e pela cidadania é essencial para formar uma geração mais consciente, participativa e comprometida com os valores democráticos. Ao visitar o TRE e vivenciar a realidade das eleições, esses jovens, futuros cidadãos ativos, terão a oportunidade de ampliar sua visão sobre o papel das instituições na construção da sociedade”, avaliou o vice-diretor da EJE, Gustavo Cardim.
A visita também foi acompanhada por servidores da Câmara Municipal de Cortês e pela presidente da Casa, Letícia Borba. Ela explicou que o objetivo principal do programa Câmara Mirim é levar a educação política às escolas da rede pública da cidade. “Existia uma falta de conhecimento muito grande do que é a política, qual o papel do prefeito, do vereador. Com isso, nós tomamos a decisão, em 2023, de restaurar o projeto, que vem promovendo de fato a educação política na prática”, detalhou.
“Os estudantes da rede municipal de ensino do 6º ao 9º ano se candidatam a vereador ou vereadora na escola em que estudam e pedem voto naquela escola. A quantidade de vagas é dividida pelo número de alunos daquela escola e eles têm o dia da eleição”, continuou. Durante o processo da eleição, alunas e alunos se candidatam, oferecem propostas e pedem o voto. No dia da eleição, nove vereadores são eleitos, além dos suplentes.