O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), por meio da Assistência de Gestão Socioambiental (AGS), participou, na última sexta-feira (14), de uma apresentação de boas práticas de sustentabilidade desenvolvidas por instituições do Poder Judiciário durante a 2ª Conferência Internacional de Sustentabilidade no Poder Judiciário, realizada em Belém do Pará, no contexto da COP-30. O evento foi promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O TRE-PE foi representado na Conferência pela assistente-chefe da AGS, Suênia Costa, que detalhou o projeto implementado no Regional em 2024, denominado “Eleição Consciente, Futuro Sustentável”, voltado ao reaproveitamento de materiais eleitorais e à geração de renda a partir da doação de bandeiras. 

Em 2024, foram destinadas 4.400 bandeiras para uma associação de costureiras do Recife. Todo o material doado foi fruto das apreensões feitas pela Comissão de Fiscalização de Propaganda (Cpropag) durante a campanha eleitoral do 1º turno das Eleições 2024. Além disso, o programa também buscou conscientizar candidatos e partidos políticos sobre a importância de conduzirem campanhas alinhadas às diretrizes da sustentabilidade.

Saiba mais sobre o projeto clicando no vídeo abaixo:

“Participar deste evento dentro da programação da COP-30 é uma oportunidade valiosa para o TRE-PE mostrar que o compromisso com a sustentabilidade também faz parte da nossa atuação eleitoral . Trazer o projeto ´Eleição Consciente, Futuro Sustentável´ para um espaço de discussões internacionais reforça a importância de integrar responsabilidade socioambiental às práticas do serviço público. Esta nossa ação é um exemplo de como contribuir para a redução de emissões de gases de efeito estufa, ao evitar que resíduos eleitorais sejam descartados de maneira inadequada”, explicou Suênia Costa.

A Conferência Internacional de Sustentabilidade no Poder Judiciário reuniu especialistas, magistrados, integrantes do Ministério Público, profissionais da advocacia, professores, estudantes e servidores públicos para discutir o tema sob a ótica judiciária. A expectativa é que os debates e a troca de experiências impulsionem a incorporação de práticas sustentáveis na rotina dos tribunais brasileiros e ampliem a cooperação entre as instituições do Sistema de Justiça.