O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) encerrou, nesta quinta-feira (25), em Palmeirina, no Agreste, o ciclo de audiências públicas sobre o cadastramento biométrico. Desde março, quando o roteiro começou em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, o Tribunal passou por 28 cidades com altos índices de eleitores ainda sem a biometria coletada.

Ao longo desta semana, também foram realizadas audiências em Buíque, Sertânia, Parnamirim e Ouricuri, no Sertão. Em todas elas, houve presença de autoridades locais, representantes de entidades civis, estudantes e eleitores que lotaram os auditórios das Câmaras Municipais Sertânia, Parnamirim, Ouricuri e Palmeirina e da Escola Técnica Estadual Jornalista Cyl Galindo, em Buíque, para ouvir as orientações da Justiça Eleitoral.

O presidente do TRE-PE, desembargador Cândido Saraiva, que conduziu a audiência de encerramento em Palmeirina, destacou a importância da participação popular e do engajamento das autoridades locais no cadastramento biométrico.

“Precisamos do apoio de todos. Esses encontros mostraram o compromisso do Tribunal com o fortalecimento da democracia. A audiência também é uma oportunidade para aproximar a Justiça Eleitoral da sociedade”, afirmou.

O ouvidor do Tribunal, desembargador Humberto Vasconcelos, que comandou as audiências públicas nas quatro cidades do Sertão, reforçou que a biometria é fundamental para garantir mais rapidez e confiabilidade no dia da eleição.

Já o diretor-geral do TRE-PE, Orson Lemos, responsável pela coordenação das etapas do ciclo, ressaltou o empenho das equipes da biometria que estiveram presentes em todas as cidades.

"A audiência nos passou informações que eram importantes e eu não sabia, sobre a utilização dela também para quem tem Bolsa-família e para quem é aposentado", afirmou a servidora pública Mary de Paula Viana, presente à audiência pública de Palmeirina.

Ela informou ter realizado a coleta biométrica recentemente no Posto Biométrico instalado na cidade em agosto, na Casa da Cidadania, localizada no prédio do antigo fórum do Tribunal de Justiça.

"Foi excelente porque não precisei me deslocar para outra cidade para coletar a biometria", completou.

Palmeirina não possui cartório eleitoral. Com o posto biométrico, os eleitores do município não precisam viajar para outra cidade para obter os serviços da Justiça Eleitoral de forma presencial.

Com o fim das audiências, o diretor-geral, Orson Lemos, destacou que o Tribunal cumpriu o papel de levar a mensagem da importância da coleta biométrica para a democracia e para a cidadania, e de mobilizar as autoridades locais em torno do tema.

Ele reforçou que o TRE-PE abriu posto em 10 cidades que não têm cartórios eleitorais, inclusive Palmeirina, como apoio ao eleitor na sua atualização biométrica.

O eleitor que precisa coletar a sua biometria precisa agendar o atendimento para uma unidade da Justiça Eleitoral da sua conveniência. Para agendar, clique aqui.