Foi realizada, na última terça (06/09,) a reunião de instalação da Comissão de Votação Paralela do TRE-PE, presidida pelo juiz Gabriel Cavalcanti e composta pelos servidores Adriana Vasconcelos, da SJ, Fernando Ramos, da SA, Luiz Renato Mesquita, da CRE e Ricardo Baudel, da STIC. O Procurador Regional Substituto, Dr. Francisco Machado Teixeira, participou da reunião, como representante do Ministério Público perante a Comissão.

A votação paralela é uma sistemática simples de auditoria das urnas eletrônicas para comprovar o funcionamento correto dos seus programas. O uso de sistemas informatizados na captação e contabilização dos votos acabou definitivamente com alguns tipos de fraudes, comuns à época do voto em cédulas. Entretanto, trouxe para o processo eleitoral um novo desafio, que é o de garantir à sociedade, a correta captação e contabilização do voto pela urna eletrônica.

Desta forma, foi preciso se estabelecer um mecanismo de auditoria simples e de fácil entendimento para todos. Este mecanismo, que vem funcionando desde 2002 é a votação paralela. Com a votação paralela, qualquer pessoa pode aferir o correto funcionamento da urna eletrônica. Basta anotar os votos que são digitados e comparar o resultado apresentado pela urna com o resultado esperado.

A auditoria será realizada em dois dias. No sábado, 1º/10, das 9 às 12 horas, no Pleno da sede do TRE, será feito o sorteio de quatro seções eleitorais, sendo uma de uma zona da capital e três de zonas do interior, cujas urnas serão trazidas para o TRE, por servidores, sob escolta policial e fiscalização de auditores independentes. No domingo, dia da eleição, 2/10, das 8 às 17 horas, no auditório da Escola Judiciária Eleitoral (Av. Rui Barbosa, 320) será realizada a votação paralela propriamente dita. Todos os procedimentos são públicos e serão filmados e acompanhados pelos auditores, representantes dos partidos políticos e de entidades diversas, além da imprensa.