TRE-PE discute linguagem simples e inteligência artificial em capacitação para servidoras e servidores

iniciativa integra uma série de ações com o objetivo de tornar a comunicação institucional mais inclusiva e eficiente

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Na manhã desta quarta-feira (23), o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), por meio da Assessoria de Comunicação (Ascom) e a Escola Judiciária Eleitoral (EJE), promoveu uma palestra voltada à disseminação da linguagem simples aliada ao uso da inteligência artificial (IA) no serviço público. A iniciativa integra uma série de ações nesta semana de capacitação de servidoras e servidores, com o objetivo de tornar a comunicação institucional mais inclusiva e eficiente. O evento foi realizado na sala do Pleno do edifício-sede do Tribunal.

A palestra desta quarta-feira e o curso que ocorreu na segunda e terça-feira (21 e 22) foram ministrados por Hérika Sodré, secretária de Administração do TRE do Pará e integrante do Aldeia iLab – o Laboratório de Inovação da Justiça Eleitoral no estado. A palestra contou com a participação do diretor-geral do TRE-PE, Orson Lemos, e do coordenador da Escola Judiciária Eleitoral, Eduardo Japiassú.

Hérika destacou que a linguagem simples é, ao mesmo tempo, uma causa social e uma técnica essencial para aproximar o Judiciário da população. “O Judiciário precisa largar o juridiquês e se aproximar de quem realmente utiliza os nossos serviços. Escrever com empatia é fundamental”, afirmou.

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Ela também defendeu o uso da inteligência artificial como ferramenta de apoio, sem substituir o papel do servidor. “A IA nos ajuda a sermos mais rápidos e produtivos, mas é o olhar humano que garante que a comunicação seja de fato compreensível e respeitosa.”

Durante a palestra, foram abordados fundamentos e desafios da linguagem simples no Judiciário, a importância de respeitar os diferentes níveis de alfabetismo da população, e a distinção entre linguagem simples e simplória. Também foi discutido o uso dessa abordagem na nova Lei de Licitações, além do potencial da IA generativa para apoiar a elaboração de textos mais claros, sempre com revisão humana.

Para Ana Emília, servidora do TRE-PE, o principal aprendizado foi a importância de tornar a comunicação acessível e compreensível. “A gente tem que trabalhar de uma forma que tudo que apresentamos ao público seja fácil de entender”, afirmou. Ela ressaltou que a IA pode facilitar o dia a dia, desde que usada com responsabilidade. “Temos que usar a IA como um assessor. Ela ajuda, mas tudo precisa ser revisado por nós”, concluiu.

Silvio Britto Santos, da Coordenadoria de Comunicação Social do TRT da 6ª Região, também participou da capacitação. Para ele, a linguagem simples está diretamente ligada ao respeito à dignidade das pessoas. “A comunicação só funciona quando quem está do outro lado entende. Você pode dar sua opinião de forma completa e ainda assim ser claro e acessível”, disse.

No início da semana, o TRE-PE também promoveu um curso abordando essa temática. A proposta foi capacitar servidores para dominarem as técnicas da linguagem simples e acelerarem essa transformação com o uso da inteligência artificial. Ao longo da formação, cerca de 40 servidores participaram de atividades teóricas e práticas, focadas em simplificar a linguagem do Judiciário e torná-la mais próxima do cidadão.

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