Medalha Frei Caneca é entregue a 45 pessoas e instituições

Honraria faz homenagem ao líder da Confederação do Equador

Honraria faz homenagem ao líder da Confederação do Equador

O TRE de Pernambuco reconheceu, nesta quarta-feira (30), com a Medalha do Mérito Eleitoral Frei Caneca 44 pessoas e uma instituição, que contribuíram de alguma forma com a Justiça Eleitoral brasileira e, especialmente, com o TRE-PE. Pela primeira vez, houve uma paridade entre os agraciados. A cerimônia fez parte do ciclo de comemorações dos 90 anos de criação da Justiça Eleitoral e contou com a apresentação de um quinteto de cordas formado por integrantes da Orquestra Cidadã.

Uma das agraciadas foi a ministra  Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ministra substituta na corte eleitoral, em seu discurso se disse honrada com a distinção que leva o nome de Frei Caneca e por figurar em uma lista paritária. “Decisões como esta do TRE de Pernambuco são importantes na luta contra o apagamento e invisibilização dos talentos femininos”, comemorou.

“Depois do árduo trabalho que foi o ciclo eleitoral de 2022, é satisfatório realizar uma solenidade como esta, para conceder a Medalha Frei Caneca a parceiros da iniciativa privada, imprensa, forças de segurança, entre outros”, ressaltou o presidente do TRE-PE, desembargador André Guimarães.  O presidente destacou ainda que a Justiça Eleitoral entregou, mais uma vez, o resultado fidedigno da soberania popular. Confira aqui os agraciados e aqui as fotos do evento.

Frei Caneca, um republicano

Conhecido por Frei Caneca porque, na infância modesta, vendia canecas nas ruelas pobres de Recife, no período do Brasil Colônia, Joaquim do Amor Divino Rabelo ordenou-se em 1799, no Convento do Carmo, e foi professor de geometria, retórica, poesia, filosofia e moral.

Republicano convicto, Frei Caneca participou da Revolução Pernambucana, em 1817, e foi preso na Bahia, onde ensinava suas ciências a seus companheiros de prisão. Ao ser libertado, em 1821, um ano antes da independência do Brasil, recomeçou a lutar pela Independência Republicana. Fundou um jornal, o TyphisPernambucano, no qual publicava artigos em que recriminava a dissolução da Constituinte por D. Pedro I, em 1823, e a outorga da Constituição de 1824. Chefiou o movimento que proclamou a Confederação do Equador. Um dos primeiros atos do governo da nova república foi o de proibir o tráfico de escravos no porto do Recife.

Preso, Frei Caneca foi condenado à forca. Diante da recusa dos carrascos de cumprirem a sentença, Joaquim do Amor Divino Rabelo foi arcabuzado - morto a tiros de arcabuz, antiga arma de fogo portátil -  no Forte das Cinco Pontas, no Recife.

O nome de Frei Caneca está inscrito no Livro dos Heróis da Pátria.

Fonte: Agência Senado

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