No segundo dia do XVIII CODEJE, todos os trabalhos foram concentrados no Palácio da Justiça do RS. Na solenidade de abertura, a mesa de honra foi composta pelo ministro do TSE e diretor da EJE/TSE, Carlos Batisde Horbach; o desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, presidente do CODEJE e diretor da EJERS; e o desembargador Teófilo Rodrigues Caetano Neto, vice-diretor do CODEJE.

Em sua fala, o ministro reforçou a importância de encontros com o CODEJE, para o compartilhamento de experiências e obtenção de informações. Destacou dois pontos de alta relevância que serão implantados futuramente: unificar a capacitação dos servidores de todos os TREs e identificar meios que incentivem os magistrados a participarem dos programas de capacitação, tendo em vista a volatilidade da legislação eleitoral. Demonstrou preocupação com a imagem da Justiça Eleitoral, tendo em vista o histórico de serviços importantes prestados para a democracia brasileira. Se os ataques são orquestrados, as respostas devem ser orquestradas.

O primeiro painel teve como tema “Metodologias ativas e modelos híbridos aplicados na educação digital”. O coordenador de EaD na Ejud2, José Erigledson da Silva, falou sobre a importância de superar o modelo de educação tradicional e alinhar o novo processo de educação baseado na metodologia ativa: o modelo ensino híbrido.

Em seguida, aconteceu a palestra “Desinformação e papel das EJEs no período eleitoral”. O advogado e professor da UERJ, Carlos Affonso de Souza, analisou como funciona a desinformação na internet e como combatê-la. Neste sentido, o palestrante apresentou uma lista com sete tipos de desinformação que podem ser identificadas na mídia.

O último painel do dia foi “Defesa reputacional e construção de confiança na era da desinformação, assessoria especial de enfrentamento à desinformação”, Frederico Franco Alvim, da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, fez sua apresentação por meio de videoconferência. Ele comentou que a Justiça Eleitoral é um alvo prioritário em relação à desinformação. Anunciou que o combate à desinformação deve estar concentrado em três eixos: informação, capacitação e respostas. Anunciou a criação de um programa de fortalecimento institucional a partir da gestão de imagens. Garantiu ser necessário que haja um alinhamento horizontal de todos os TREs, para um posterior engajamento vertical, em relação ao combate à desinformação.

Em seguida, a assessora-chefe da EJE/TSE, Polianna Pereira dos Santos, anunciou que, neste mês, será realizado um curso de Formação de Formadores para servidores e para magistrados, dividido em 19 oficinas e com cinco eixos.

Por fim, aconteceu a apresentação do relatório de trabalho dos coordenadores das EJEs aos diretores das EJEs e a lavratura da Carta de Porto Alegre.

O próximo Encontro do Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais (CODEJE) será realizado em Recife (PE), no final de julho de 2022.

Via TRE-RS